segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Break

Boa noite senhores.

Olha, estou aqui para me dar férias do blog. Estou em reta final de fechamento de bimestre, provas para elaborar, corrigir, notas para fechar, conselho de classe e tudo mais. Não vou ter tempo para me dedicar como deveria à esta instituição, logo, volto qualquer dia desses. Beijo xD

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

The Fall Of Troy - Doppelgänger.

Em primeiro lugar, eu e Oswaldo gostaríamos de pedir sinceras desculpas pela falta de post ontem, ocorreram desencontros quanto a horários e essas coisas e, enfim, deu tudo errado. Mas já estamos voltando a nossa programação normal. E por programação normal eu quero dizer: The Fall Of Troy.

TFOT é uma banda que - acho - pode ser classificada como Mathcore ou Post-Hardcore. Eu nunca gostei de músicas com gritos, sempre achei desnecessário e causadoras de belas dores de cabeça, mas Doppelgänger é praticamente isso: som onde vocais suaves e bonitos de misturam com gritos ásperos e agudos. E estranhamente eu não consigo parar de ouvir o CD.
'Act One, Scene One', 'F.C.P.R.E.M.I.X.', 'Macaulay McCulkin' e outras me pegaram de jeito. As guitarras completamente malucas, nervosas e que parecem estar te atacando, a bateria explosiva e os vocais já citados se unem para juntos [s]chamarem o Capitão Planeta[/s] fazerem minha felicidade musical, indo de um som que passa pelo hardcore soando com uma pitada de emocore as vezes (é possível até mesmo encontrar traços de Sunny Day Real Estate - já postado aqui antes - em certos trechos).

Me desculpem a pressa, mas eu to saindo correndo aqui. Ouçam e me digam depois o que acharam.
Abração, povo.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

The Replacements - Let It Be.




Sim, a banda é antiga. Sim, o álbum é antigo. E sim, eu só descobri os caras agora e me sinto quase culpado por conta disso.
Replacements foi uma banda iniciada em 79 e que teve origens na cena punk e hardcore dessa época, e ao ouvir o Let It Be (não tem nada a ver com Beatles, diga-se de passagem) verá que essa fonte tem a sua participação, porém também verá que após álbuns e LPs lançados, a banda alcançou um nicho músical próprio com músicas que passam por piadas sujas até baladas poderosas, tornando-o um dos mais expressivos álbuns da década de 80. Sejamos francos, guitarristas do R.E.M. não se prezam a tocar juntos com qualquer banda, mas Peter Buck colaborou - muito bem, por sinal - nos solos de guitarra da faixa de abertura do LIB, 'I Will Dare'. Outras músicas que me chamaram a atenção foram 'Tommy Gets His Tonsils Out', 'Androgynous', 'Sixteen Blues' e, a música que eu literalmente não consigo parar de ouvir, 'Unsatisfied' (quem assistiu Adventureland provavelmente reconhecerá a música, que faz parte da trilha do filme).
Se me pedirem para comparar Replacements a algo (coisa que praticamente nunca rende bons frutos), eu diria que se aproxima de Minutemen, ou Superchunk, ou talvez Dinosaur Jr., mas como já disse, a partir de certo ponto os caras tomam um rumo próprio, difícil de ser classificado junto com outras bandas de forma eficaz. E não só o Let It Be deve ser pontuado quando falamos de Replacements, 'Hootenanny' e 'Tim' também devem ser ouvidos com carinho por bons ouvidos.
Um último comentário não muito pertinente: eu realmente odeio e não tenho a manha de colocar imagens nessa parada, então fiquem feliz com apenas uma por post (ao menos na maioria deles).
Abraço, beijo, aperto de mão e até sei lá quando.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

The Pigeon Detectives - Wait For Me

Boa noite senhores.


Olha, começarei o post de hoje tendo que confessar ao meu amigo Vini que ele estava errado em relação som sobre o qual falarei hoje. A banda do dia é o "The Pigeon Detectives", que segundo o meu colega supracitado seria qualquer coisa parecida com um "The Kooks mal tocado". Pois bem. Antes de começar a lançar o meu leque de argumentos derrubativos da tese do Vini, vale mencionar que esse som me foi indicado pela Carolina Ferrari, aluna, amiga e futura aluna de violão. Olha, eu vou te falar viu; além de linda, loira e tudo de bom na minha vida essa maldita ainda tem um puta de um gosto musical; brincadeira viu, dá vontade de bater numa porra dessa. Enfim, me desvencilhando de meros devaneios tolos, vamos até onde devemos ir!





O álbum degustado foi o "Wait For Me", de 2007. O Indie pra mim sempre foi um tipo de som que estranha na primeira, agrada na segunda e é só deleite daí pra frente. Meu relacionamento com ele sempre se deu de uma forma gradativa, que vai amadurecendo aos poucos (redudant mode on); às vezes me custa semanas pra me dar bem com uma banda Indie. O que na verdade não aconteceu com o The Pigeon Detectives. Sonoridade efervecente, daquela que faz você ter vontade de sair pirando pelo quarto e ir até a cozinha tocando air guitar, no auge no ridículo. Recheadas de riffs que dão destaque aos médios, as músicas têm altíssima qualidade estrutural com leves e causais "tremiliques", que fazem as mesmas escapar da linha reta e que só vêm a enriquecer o som; esses ligeiros "AVC's" que aparecem em canções como "I'm not sorry" e "Romantic Type" dão um tom nervoso ao álbum; quase um tapa na cara de regozijo.





Tenho que destacar duas faixas das quais eu gostei muito. A primeira, entitulada de "You know I love you" é do tipo, como a propria Carolina diz - chiclete; daquelas que grudam mesmo e que você, assim como eu, ouve dezesseis vezes seguidas. A seguinte - "Caught in a trap" - tem algo assim um tanto quanto circense, colorido, pirulitivo, assim, bem louco mesmo (tá...esse foi um parecer bem sinestésico, mas, enfim..). No mais, sem demais delongas, se estiver um dia afim de se sentir um freak total, ponha esse som, tome seu lexotan e seja feliz! Parecer extremamente positivo para os 007's de jaquetinha de couro do The Pigeon Detectives. Boa noite a todos e aquele abraço.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Black Drawing Chalks - Life Is A Big Holiday For Us

Boa noite senhores.


Hoje será um dia de estréia aqui no blog. Teremos o primeiro posto de uma banda nacional! Tá, não é tão empolgante assim, mas vamos lá. A banda do dia é o Black Drawing Chalks, de Goiânia. A banda está ligeiramente em alta na cena rock n' roll nacional, participando de vários festivais independentes e também concorreu a três prêmios no VMB (Video Music Brasil), incluindo o de "Aposta MTV" e "Melhor Clipe do Ano" com a música "My Favorite Way" que é desse álbum sobre o qual discorrerei a seguir.

Cara, sem dispensáveis floreamentos e chorumelas, o som é F-O-D-A. A começar pela produção que é de um requinte britânico; nem precisa entender muito de música pra reparar a competência com a qual esse álbum foi feito. As músicas têm uma pegada bem old school, e se você experimentar os fones de ouvido dá pra quase sentir as válvulas dos amplificadores das guitarras fritando ao lado do seu ouvido. As contruções de riffs foram muito bem valorizadas nesse álbum; eles são quentes e elaborados bem no clima das canções, com uma escolha refinada de timbres, ganhos e saturações. Coisa linda de Deus. Um som bem adequado para guitarras dos modelos "Telacaster" ou "ES 335" e para cabelos longos e bigodões. O timbre de voz do vocal lembra vagamente o Steven Tyller, o que engrandece ainda mais o quê old school do som, que eu mencionei previamente.

Uma ótima pedida pra quem curte um som retrô com cadência pop. Experiemente no volume máximo, com um grauzinho no médio e e agudo; voccê vai sentir o poder flamejante da notas gritadas pelos amplificadores desses rapazes do Centro-oeste (cara...isso foi um tanto quanto poético o.O). No mais, ponto positivo para os caras do Black Drawing Chalks, engrossando o caldo do alternativo brasileiro. Fica aí a meu parecer extremamente positivo. Boa degustação e aquele abraço!

domingo, 8 de novembro de 2009

Sunny Day Real Estate - Diary.




Real Emo, essa é a verdade. Emo anos noventa e coisa e tal, não vou negar e tentar fugir do estereótipo, uma vez que ao ouvir verão que quem está errado é o próprio (ao menos o que surgiu com essas bandinhas atuais que se intitulam emo).

O álbum é considerado um dos álbuns que definiu o emo nos 90's, e não sem razão. O vocal puxado e rasgado junto com o instrumental forte e consistente forma um conjunto bonito, com músicas que transmitem aquela sensação de estar a noite andando sozinho na rua, sem saber para onde vai ou de onde veio. Seven (que ficou famosa após ser tocado no programa 'The Jon Stwart Show), In Circles, Song About An Angel e todas as outras são o mínimo para aproveitar o CD e adentrar no universo desse gênero tão mal falado e erroneamente desprezado hoje em dia (claro, as bandas atuais são feias e tals, mas elas e somente elas o são).

Sem duvida é um álbum que deve ser ouvido primeiramente pela qualidade dele como um todo e das músicas individualmente, e depois para a quebra do enorme preconceito criado em torno do real emo nesses últimos anos (não que eu não concorde que tivemos motivos para isso).
Abraço, aperto de mão, boa noite para todos e já que amanhã é segunda, muita boa sorte - vocês vão precisar.

sábado, 7 de novembro de 2009

This Town Needs Guns - Animals.

Não, eu não morri (ainda), e não, o meu PC não pegou fogo nem foi atropelado por um trator. A verdade é que ele sofreu ataque de vírus do mal que destroem PCs de bons lares e acabam com vidas e casamentos. Mas enfim, como eu sei muito bem que ninguem dá a mínima para isso, vamos ao que interessa, e o que interessa hoje se chama This Town Need Guns.


Descobri essa banda a pouco tempo, mas ela já se tornou uma das mais ouvidas no meu Last.fm (apaguei o meu antigo e fiz esse novo mês passado, e acho que todos deveriam fazer uma conta nessa maravilha virtual) e com orgulho. TTNG é uma banda inglesa de Math Rock/Post-Rock/coisas do gênero com um instrumental e um vocal que, na minha humilde opnião, são lindos. Lemur, Baboon e Zebra são apenas três músicas do CD que cito para tentar a sorte e ver se acreditam no que digo, isso para evitar listar quase todas elas.

Quanto ao CD propriamente dito, considerei muito legal a ideia - que alguns podem considerar clichê ou forçada, não sei - de um álbum chamado Animals trazer treze músicas com nomes de animais, como vocês devem ter percebido pelos exemplos acima, mesmo isso não tendo sido exatamente intencional.


Sério, ouvir essa porqueira desse álbum transmite sensações únicas a quem consegue apreciá-lo, não que isso seja difícil. As músicas se encaixam perfeitamente umas nas outras, quase se completando, mas sem ser aquela coisa tipo um Alien Lanes do Guided By Voices, onde músicas muitíssimo curtas se completam deixando-as estranhas quando ouvidas "soltas". As cordas fluem de uma maneira que me impressiona sempre que ouço, a bateria vai e volta nos meus fones de um modo que quase me deixa tonto, e isso não é nem um pouco ruim. Música sólida e que parece fluir no ar, se é que isso faz algum sentido.

No final das contas o saldo é positivo, muito positivo. Não é todo dia que se encontra uma banda que consegue soar tão leve e ao mesmo tempo tão profunda ou pesada, portanto é essa minha banda do tal dia sete de novembro de dois mil e nove.

Abração e boa vida aê pra todos - ou quase todos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Propagandhi - Potemkin City Limits

Bom dia senhores.


Antes de toda e qualquer fala para o dia de hoje tenho que externar aqui o meu pedido de desculpas aos senhores pela ausência de post no dia de ontem. Quintas e sextas-feiras são dias um tanto quanto conturbados para mim uma vez que trabalho em três turnos e, como o PC do Vini foi acometido de uma patologia desconhecida e sem previsão de reanimação, ele também não pôde postar. Mas enfim, vamos logo ao que interessa (imagino eu), que é o post de hoje!





Essa daí é a capa do álbum "Potemkin City Limits" da banda Propagandhi. Punk/Hardcore de altíssima qualidade tanto técnica quanto musical. Para aqueles que são fãs do estilo é uma audição essencial. Toda a combinação de elementos beira a perfeição. As duas guitarras dialogam majetosamente, o baixo faz o que lhe é cabível com maestria e vai além, com a aparição de alguns riffs inusitados que enriquecem mais ainda a estrutura técnica das canções. A bateria é uma capítulo à parte. É sabido que a técnica baterística do Hardcore já é naturalmente exímia, e dentro do universo o senhor baterista da referida banda exerce bem e na verdade muito bem o seu papel; tipo aqueles empregados que quando o patrão chega a pedir alguma coisa ele já fez e de três jeitos diferentes.





O Propagandhi é um som que eu conheci há um certo tempo, por indicação de uma das minhas bandas, o gordinho David, que também é muito entendido em música e principalmente em Hardcore e Indie Rock; aliás vocês ainda verão muitos posts de indicações dele por aqui, só pra constar. Fica aí a minha indicação paara audição desse álbum com parecer extremamente positivo. Som ideal para se ouvir dirigindo ou até pilotando. Só não vá se deixar tomar pela fúria do som e querer passar por cima de todo mundo. No contexto do trânsito recomendo que você aprecie com moderação para evitar eventuais acidentes. No mais rasgue o volume no talo para escutar esse som se quiser absorver tudo que ele tem a oferecer. Bom dia a todos e aquele abraço!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Big Japan - Music For Dummies

Bom dia senhores.


Nem começou o horário comercial e eu já estou aqui para prestar meu serviço diário de utilidade pública. Dessa vez trarei pra vocês meu comentário crítico acerca de uma banda que me foi indicada pelo meu amigo e aluno Rodrigo Cupertino, ainda na noite de ontem, quando o perguntei se ele tinha alguma sugestão de banda para mim. A degustação de hoje será da banda "Big Japan". Ou talvez o termo "aperitivo" se encaixe melhor dado o tamanho do álbum que foi apreciado.







O pequeno "Music for Dummies", de apenas 8 faixas parece pra mim uma grande apostila de módulos básicos de instrumentos básicos em uma banda. Os arranjos são bem simples, as montagens de acordes óbvias, o baixo marcado, bateria em "rock1" e "rock 2". O quê? Você tá achando que isso é ruim? Esse álbum é coisa linda de Deus e leva o selo de garantia Vouficarodiainteirodebobdeitadonosofatomandoleitequenteescutandoboamúsica Entreprises Corporation. Ele é composto basicamente por baladinhas 2/4, curtas e objetivas (à excessão de "Life Saver", que tem 6:06) que transmitem sua mensagem sem malemolência e chegam sucinta e rapidamente aonde devem chegar. À minha visão o álbum não tem grandes pretenções do tipo das que fazem você refletir sobre uma abrangente prerrogativa, ou se questionar sobre a atual situação do planeta, ou ter vontade de ir às ruas gritar por "diretas já" (err...um pouco desatualizado, mas enfim..). Fica claro pra mim a proposta do álbum: divertir e ponto. Em quaisquer que sejam os domínios de "divertir"; isso quem define é você. Talvez também "distrair" seria uma boa aplicação para o mesmo.





Dada a simplicidade das construções, não se fazem necessárias muitas delongas acerca da estrutura musical das canções; elas estão aí, você as escuta, as entende e é isso aí. Sem chorumelas. Destaque para "Enchantment Under The Sea", uma valsinha super aconchegamente, digna das cenas mais melosas de qualquer filme do tipo "Meu Primeiro Amor". Um bom som para escutar quando você não tiver nada pra fazer e estiver despretenciosamente curtindo um dia de folga. Aquele abraço hein!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Ride

Boa noite senhores.


O dia hoje foi tenso, mas deu pra fazer a audição do novo som do dia. Na verdade mesmo, hoje, completei a audição, que na verdade comecei ontem. Como o Vini fez o post ontem eu tive mais tempo pra apreciar o som dessa banda que eu até então nunca tinha ouvido falar, e que, na verdade, ainda também não ouvi. Perguntei ao Vini se ele conhecia, ele também teve a mesma resposta que eu. Mas, enrolações e prelúdios a parte, vamos ao que interessa: a análise em si. A banda se chama "Ride" e esta na seção de clichês rotulados do musicsharing4all como "Alternative Rock".





Eu baixei dois álbuns da banda para degustação; o primeiro foi "Going Blank Again", de 1992 e em seguida "Tarantula", de 1996. Na audição de primeiro eu juro que o efeito que se deu sobre mim foi de sonolência. Arranjos emaranhados e uma saltitante necessidade de "mostrar serviço", floreando cada segundo de música. Algumas faixas são faroestecaboclamente grandes, carregando um tom massante e morno. Muita distorção, agudos, melodias arrastadas; pouca qualidade, de fato. Quando parti para a audição so segundo álbum, naturalmente dei o play já com o pé atrás e munido de muito senso crítico daquele modelo mais dispensável de todos. Mas, como levo muito a sério o meu serviço de utilidade pública, eu tinha de ouvir o álbum até o final para dar o meu veredito. Grande surpresa na audição desse álbum, deveras diferente do primeiro. Fica clara e explícita a maturidade musical que os anos trouxeram aos rapazes dessa banda. O álbum é sortido de faixas com um Hard Rock de final de anos 70 com um leve quê folkiano, trazendo ainda ótimas baladas - destaque para "Mary Anne" e "Sunshine/Nowhere to Run", que tem um trabalho de percurssão bem feito, um riff introdutório agradável (que se você prestar bem atenção lembra "Ode to My Family" do Cranberries) e uma montagem de acordes condizente com o clima da música. Fica a dica pra quem quer um bom som pra por de manhã enquanto toma café ou ainda andar de bicicleta ao fim da tarde. Na minha reles avaliação vale escutar os dois álbuns, até para ter um contraponto de avaliação; contudo, o álbum "Tarantula" sai muito na frente do "Going Blank Again". Aliás, o nome do álbum de 1992 é bem sugestivo ao que você deve fazer depois de escutá-lo. Aquele abraço a todos; até a próxima!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

That Handsome Devil - A CIty Dressed In Dynamite.

Muito bem, novo dia nova banda. E a dita cuja de hoje é a nem-tão-comentada That Handsome Devil.

A primeira vez que ouvi os caras, confesso que fiquei meio ressabiado, sejamos francos, o som deles é muito maluco e sem nexo - não espere músicas lineares ou algo que valha, espere algo que você não tenha ouvido antes, porque é isso que encontrará. O álbum é lindo, a sua maneira, claro. Oswaldo me citou no post anterior e ficou meio que
óbvio o fato d'eu não ser bom classificando estilos musicais, mas eu te desafio a conseguir colocar That Handsome Devil em menos de quatro tags, o CD passa por coisas como jazz, blues, funk, reggae, rap, rock e, se você ouvir com atenção, até rockabilly conseguirá encontrar. E a mistura não fica nem um pouco ruim.

As músicas não são exatamente bonitas, no sentido literal da palavra. Falam de drogas, revoltas contra impostos e vidas que você não verá na novela do horário nobre da sua televisão (que você não deveria ver, caso veja - só para constar). Dentre as onze músicas que compõem este álbum, acho difícil achar uma que não é, de um modo ou de outro, contagiante, o instrumental inconstante e inesperado, junto com o vocal único formam um conjunto que, ao menos para mim, soa beirando o genial. Não esquecendo de certos diálogos que brotam entre as músicas, ou no meio delas mesmo (não, não é nenhum Storytelling com músicas inteiras baseadas em conversas ou algo do tipo). Imagine uma realidade suja, coloque músicos realmente talentosos cantando-a e você terá uma Wintergreen e uma Rob The Prez-O-Dent embelezando seus ouvidos.

Um álbum que passou praticamente despercebido em 2008 chega agora em suas mãos e eu espero que veja ele com os mesmos ótimos olhos - e ouvidos - com os quais o recebi.

Um abraço e até a próxima.

domingo, 1 de novembro de 2009

RX Bandits - And The Battle Begun

Boa tarde senhores!


Olha, enquanto muitos de vocês estão aí assistindo a emocionante disputa pela liderança do campeonato, ou dando RT's em posts no twitter, ou ainda editando suas fotos para posterior postagem, eu estou aqui fazendo um serviço de utilidade pública. Tudo bem que talvez a utilidade seja maior para mim do que para os outros, mas, enfim, também não deixar de ser. Mas antes que eu discorra acerca da mesma, deixe-me, como gentilmente fez meu camarada Vinicius Vargas, me apresentar. Eu sou o Oswaldo Tibúrcio, tenho 23 anos, curso a faculdade de Letras com habilitação em Lingua Inglesa na Universidade do Estado da Bahia e sou professor dessa disciplina em duas instituições particulares. Sou também músico e atualmente toco em duas bandas. Sou escritor amador e esporádico e tenho muito interesse em música e sobretudo nas milhões de matizes que preenchem esse "planeta véi catarrento barrigudo de fêra" que habitamos. Sem mais delongas, retomando o tal "serviço de utilidade pública", estava até agora ouvindo o álbum "And The Battle Begun" da banda "RX Bandits", por indicação do Vinícius, que apontou-me-a como uma banda nova de punk/hardcore/ska/reggae/dub/pop/urban/fuckthemothafuckalabels rock.







Ignorando todos esses lindos rótulos, parti para a audição do referido produto. Tenho que dizer primeiro que três suposições permeiam a avaliação inicial desse som. 1ª) Os caras da banda têm uma noção musical fudida (lê-se "fudida" por "estupidamente boa"). 2ª) Os caras têm um produtor fudido. 3ª) Suposições 1 e 2 juntas. De fato a proposta do álbum é bem abrangente, passando aí pelo mero pop, ska muito bem feito, pitadinhas de reggae e algumas ocorrências que poderiam levar você a lembrar de inúmeras bandas. A mim, que sou um reles metido a pseudo crítico musical, fez lembrar elementos de "Sublime", "Mad Caddies" e até por algumas vezes "Maroon 5". O pouco ganho nas distorções das guitarras é algo que pra mim é ponto positivo, pois, é claro o que se pode "mascarar" com uma boa distorção, e, a ausência disso só enaltece a habilidade e perícia das guitarras que trazem notas claras e definidas, mesmo com o uso de alguns efeitos.









A composição dos instrumentos em conjunto trazem a você uma atmosfera envolvente, que varia de atos como em uma bem elaborada peça de teatro, daquelas que ora fazem você prestar bastante atenção e se sentir envolvido, e ora te despertam do assento e fazem você querer se mecher. É um bom som para figurar coisas do cotidiano, se você por acaso estiver pretendendo fazer uma montagem de vídeo sobre isso. No mais, a minha avaliação é de longe, extremamente positiva e fica a minha indicação. Aquele abraço a todos e bom resto de domingo! xD

Boa tarde.

Então, começando agora (14:37) o projeto 'Uma Banda Por Dia', hoje (domingo) é um belo dia chuvoso e por aí vai. Na verdade não vou começar literalmente agora, já que não estou postando nenhuma banda, mas deveria me apresentar ao menos, né.

Eu sou Vinícius, tenho 19 anos, 'tô morando na Bahia e nessas últimas horas nosso caríssimo Oswaldo me convidou para iniciar essa parada que achei realmente legal e topei. Tem informações sobre mim no meu perfil desta coisa aqui então não vou enrolar muito no primeiro post. E só pra não falar que foi um post inútil e levando em consideração que é um site sobre música, vou no mínimo falar o que estou ouvindo agora pra constar alguma coisa, e estou ouvindo The Datsuns, o álbum Head Stunts - que por sinal está realmente me agradando, um bom hard rock/garage rock atualzinho que vocês deveriam ao menos ouvir uma vez na vida.

Abraços e até a próxima.