Uma banda que teve seu (ligeiramente supervalorizado) debut lançado ano passado, The xx apareceu ‘do nada’ e de repente era a banda mais hype de todas. O ótimo lead-single do álbum, “Crystalised” talvez tenha ajudado, ok. O som bem minimalista da banda é provavelmente único, não dá pra querer dizer ‘Ah, xx é parecido com tal banda’ porque realmente não dá. Em apresentações ao vivo, eles não tem nem uma bateria - a percussão é feita com um sintetizador. O trio que começou como quarteto (a tecladista saiu da banda alguns meses depois de lançado o debut) fez um dos álbuns mais impressionantes dos últimos tempos, sim. Pelo menos em parte.
xx (o título do álbum é ‘xx’ mesmo, não ‘The xx’) começa com uma sequência incrível e as cinco primeiras músicas são de tirar o fôlego. É uma viagem que você só percebe que acabou quando começa “Fantasy”, a sexta faixa, com certeza o ponto mais baixo do álbum. Não vou dizer que a partir daí a qualidade cai um pouco, mas simplesmente não há mais nenhuma música significativa de verdade depois. Talvez “Night Time”, mas não é mais a mesma coisa. As últimas músicas do álbum não são tão boas quando comparadas às primeiras - não são ruins, mas são meio desanimadoras depois de se ter ouvido “Islands”, “Crystalised” e “Heart Skipped A Beat”.
Apesar desse detalhe, vale a pena ouvir. Os vocais são divididos entre o baixista e a guitarrista; e os riffs de guitarra são minimalistas, leves e bem feitos, assim como o baixo que também é impecável. Como já tinha dito, é um pouco supervalorizado. Mas não dá pra negar que eles fizeram um bom trabalho (o álbum foi produzido pela própria banda).
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
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