Quando o ‘aguardado’ (?) segundo disco da banda paulistana saiu em 2008, a evolução no som deles era mais do que nítida. Os (quase irritantes) barulhos estranhos feitos por teclados/sintetizadores foram substituídos por guitarras bem trabalhadas, agora parece que todos sabem tocar seus instrumentos e até as letras parecem não ser mais tão sem sentido. E é claro que muita gente não gostou disso.
Gostando da banda ou não, é impossível não ficar impressionado com Donkey, principalmente depois de se ter ouvido o primeiro trabalho (Cansei de Ser Sexy, 2005). Donkey é um álbum de rock que ninguém esperava vir de uma banda que fazia músicas como “Alala” e “Meeting Paris Hilton”. Eles também gravaram um cover (muito bom, por sinal) de “Cannonball” do Breeders, e lançaram como b-side no single “Left Behind”.
Não dá pra dizer se Donkey é melhor ou pior que o debut, na verdade mal dá pra comparar os dois. As músicas “Move” e “Believe Achieve” são as que mais lembram o som antigo deles, mas mesmo nelas há uma base com bastante guitarra, coisa que não tinha tanto destaque na maior parte do primeiro álbum. Outra coisa que dá pra perceber é que em Donkey não há muita mistura das línguas nas letras, e também não tem nenhuma música cantada inteira em português, como no Cansei de Ser Sexy.
Pode não ter sido tão ‘bem-recebido’ (?) pela crítica quanto o primeiro, mas com Donkey o CSS provou mais do que qualquer outra coisa que é capaz de surpreender. Eu realmente não faço ideia do que esperar do terceiro álbum.
Faixas que merecem destaque: “Jager Yoga”, “Rat Is Dead (Rage)”, “I Fly”, “Left Behind”, “Air Painter”.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
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