Sonic Youth. Essas duas palavras sozinhas já deviam dizer tudo. Entretanto,
The Eternal, seu mais novo lançamento (2009), merece algumas palavras a mais. Provavelmente o que torna Sonic Youth especial hoje em dia é o fato de que mesmo depois de quase trinta anos de carreira eles continuam fazendo álbuns que ainda soam como algo ‘novo’ e fresco. Em
The Eternal, mais especificamente, a palavra ‘Youth’ em seu nome nunca esteve tão apropriada. Em alguns anos,
The Eternal será considerado tão clássico quanto
Daydream Nation (1988) é hoje.
The Eternal é, de uma certa forma, bastante diferente do último lançamento deles no sentido que é um álbum muito mais ‘rock'n'roll’ enquanto
Rather Ripped (2006) é, em sua maioria, um pouco mais calmo. Há elementos em
Eternal que nos remetem às várias ‘fases’ que o Sonic Youth já teve durante todos os anos, e é a primeira vez que eles juntaram tudo dessa forma. “Anti-Orgasm” é um dos melhores ‘duetos’ entre Kim Gordon e Thurston Moore da carreira da banda. Outro ponto positivo é que eles ‘não perderam’ seu dom de fazer músicas com perto de dez ou mais minutos que são tão boas desde o começo até o final, sem ficarem cansativas ou cheias de coisas desnecessárias.

Todas as mudanças que seu som sofreu na passagem de
Rather Ripped para
The Eternal apenas ilustram o quanto Sonic Youth sempre foi incrível. Com
The Eternal, eles afirmam mais do que qualquer outra coisa que não pretendem parar tão cedo. E quem ganha com isso somos nós.
Faixas que merecem destaque: “Anti-Orgasm”, “Thunderclap for Bobby Pyn”, “Massage The History”, “Poison Arrow”, “Sacred Trickster”, “Malibu Gas Station”.
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