sábado, 6 de fevereiro de 2010

The Pains of Being Pure at Heart - The Pains of Being Pure at Heart

Mais uma pérola vinda do Brooklyn, NYC, The Pains of Being Pure at Heart lançou, em 2007, um EP com seis faixas chamado simplesmente The Pains of Being Pure at Heart, mas ninguém (e eu me incluo nisso) parecia ter ouvido falar neles antes de Fevereiro de 2009, mês em que lançaram seu primeiro álbum completo, The Pains of Being Pure at Heart (sim, o mesmo nome) - álbum que é, sem dúvida alguma, um dos melhores lançamentos dos últimos tempos.

Normalmente encontra-se a tag ‘shoegaze’ perto deles, mas eu acho que é um pouco exagero. Há, sim, influências claras, como My Bloody Valentine e Ride, e há também um certo grau do ‘barulho’ característico em seu som - mas no geral o Pains faz algo que é muito mais inclinado para o ‘indie pop’ do que para o shoegaze. ‘Twee noise’ talvez fosse uma definição mais apropriada.

Ao longo das (curtas) dez faixas, é possível encontrar, além de MBV e Ride, influências de Joy Division, The Smiths, The Cure e The Jesus and Mary Chain. The Pains of Being Pure at Heart é um álbum que não cansa - a cada vez que se ouve, as faixas estão diferentes. Eles fazem escrever músicas boas parecer incrívelmente fácil. É um ‘modern-day classic’.

E, para completar, em Setembro de 2009 lançaram um novo EP, chamado Higher Than the Stars, com quatro músicas tão incríveis quanto às do álbum e um (completamente dispensável) remix da faixa título.


Faixas que merecem destaque: “Young Adult Friction”, “A Teenager in Love”, “Hey Paul”, “Come Saturday”, “This Love Is Fucking Right!”, “Gentle Sons”, “Everything With You”, “Stay Alive”, “The Tenure Itch”, “Contender”.

(Sim, todas as dez. E “Ramona”, b-side do single Young Adult Friction, também é uma que vale a pena procurar.)

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