Encerrando minha (acidental) trilogia ‘noise’: The Raveonettes e seu último lançamento,
In and Out of Control. Vindos da Dinamarca, a dupla formada por Sune Rose Wagner e Sharin Foo já lançou quatro álbuns e vários EPs (incluindo um só com músicas de natal). Não dá para dizer que cada um deles tem um estilo diferente, mas eles são bem diferentes entre si - e
In and Out of Control, de 2009, combina os elementos que formaram os outros três álbuns, por isso que é provavelmente o melhor trabalho deles desde o debut
Chain Gang of Love, de 2003.
Há músicas que vão desde o ‘barulho’ do primeiro álbum, passando pelo som um-pouco-mais-‘limpo’ do segundo (
Pretty in Black, 2005) e chegam até o quase shoegaze do
Lust Lust Lust (2007).
In and Out of Control começa com a maravilhosa “Bang!” e não poderia começar de nenhuma outra forma - se a ordem das músicas fosse alterada, não seria mais a mesma coisa. Provavelmente a música mais ‘doce’ que eles já fizeram em toda a discografia, é impossível escutá-la e não ficar com ela na cabeça por horas - e o resto é tão bom quanto.
Se fosse absolutamente necessário compará-los a alguma outra banda, The Jesus and Mary Chain seria o melhor nome.

Os EPs lançados também são muito bons.
Whip It On, lançado em 2002, antes do primeiro álbum, tem um som muito mais agressivo e barulhento do que eles fizeram depois. E em 2008, lançaram quatro EPs (
The Raveonettes Remixed,
Sometimes They Drop By,
Beauty Dies e
Wishing You A Rave Christmas) que também têm um som bem diferente do que eles fazem nos álbuns e, junto com a discografia toda, são altamente recomendados.
Faixas que merecem destaque: “Bang!”, “Heart Of Stone”, “Suicide”, “Breaking Into Cars”, “Break Up Girls!”
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