Duke Pandemonium é um álbum lindo, que mistura rock alternativo com synthpop ‘anos 80’, funk e experimentações sem exageros de uma forma notável. Da menos-de-2-minutos/curta-demais “Rubber Lover” (facilmente uma das melhores músicas do ano passado) até a quase-épica-com-8-minutos “Demon”, é difícil encontrar algo realmente ruim pra se dizer desse álbum. Os dois dividem os vocais, e os leves-mas-presentes sotaques escoceses contribuem para dar um certo ‘humor’ a mais em várias das músicas. Se for pra compará-los com outras bandas, os nomes Pulp, Gorillaz e Modest Mouse poderiam ser ditos em momentos diferentes do disco.
Também é interessante dizer que desde 2003, quando o Marmaduke Duke começou, sempre foi um projeto com ‘data pra acabar’. De acordo com Simon Neil, a banda e seus álbuns são baseados em uma trilogia de manuscritos não lançados, e eles só escrevem a trilha sonora para essas histórias. Eles já começaram a trabalhar em seu terceiro e último trabalho, que possivelmente, terá o apropriado título The Death of the Duke. Ainda não há nenhuma previsão para lançamento, infelizmente.
Além de tudo isso, a banda também é responsável por covers interessantíssimos de músicas como “Friday I'm in Love” do The Cure e “Single Ladies (Put A Ring On It)”, Beyoncé.
Faixas que merecem destaque: “Rubber Lover”, “Kid Gloves”, “Heartburn”, “Erotic Robotic”, “Skin The Mofo”.
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