The Joy Formidable, banda formada em Wales em 2006 como Sidecar Kisses, e passou por várias mudanças no nome e formação até acabarem com os três membros atuais e o nome The Joy Formidable em 2007. No comecinho de 2009, em Fevereiro, lançaram seu primeiro álbum de estúdio chamado A Balloon Called Moaning e foi, com certeza, um dos melhores debuts dos últimos tempos (assim como o do Pains of Being Pure at Heart). Em A Balloon Called Moaning eles misturam toda a ‘força’ e barulho do shoegaze com a delicadeza do dream pop à la Cranberries. Definitivamente, a pior coisa sobre A Balloon Called Moaning é o fato de que ele é um álbum muito curto - apenas oito faixas e um pouco menos de meia hora.
Alguns meses depois, em Novembro, lançaram seu primeiro álbum ao vivo chamado First You Have To Get Mad (provavelmente uma referência ao filme Rede de Intrigas, de 1976). First You Have To Get Mad, com dez faixas, nos apresenta também a três músicas novas: “Anemone”, “A Heavy Abacus” e “The Magnifying Glass”. A única música do A Balloon Called Moaning que não está presente é “9669”. E ao vivo, suas músicas ganham uma profundidade completamente nova e a influência de bandas como My Bloody Valentine e Sonic Youth é ainda mais nítida. Várias músicas são ‘alongadas’ nesse álbum e mais notávelmente “Whirring” e “While The Flies”, que acabam aqui com o dobro de seu tempo original. Os minutos extras são recheados de barulho e caos em seu melhor, de forma que poderiam deixar Kevin Shields orgulhoso.
Se as músicas novas de First You Have To Get Mad são alguma indicação de como seu segundo álbum será, com certeza vai ser ainda melhor que o primeiro. Mal posso esperar para ouvir uma versão em estúdio de “A Heavey Abacus”.
Faixas que merecem destaque: “A Heavy Abacus”, “The Magnifying Glass”, “Whirring”, “Austere”, “While The Flies”.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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