Pretendo voltar a postar nessa bagaça, sério.
Preparem-se que to numas inspirações brutas.
sexta-feira, 15 de março de 2013
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Homens trabalhando
Não. Não é um post sobre a banda "Men At Work" nem algo que o valha. Na verdade, venho em nome de todos os colaboradores do "Uma Banda por Dia" anunciar que o governo liberou a verba de 1,3 milhão para continuação do blog estamos trabalhando para o retorno do blog que acontecerá muito em breve, voltando à rotina de um som novo+resenha todos os santos dias. Teremos algumas novidades que em breve vocês também saberão. De toda forma, podem preparar a cerveja e a carne que em breve estaremos aí. Acompanhem no @umabandapordia
Aquele abraço!.
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retorno
sábado, 4 de setembro de 2010
Out Ill Wills - Shout Out Louds
Essa é, sem duvida, uma das bandas mais gostosinhas de ouvir que encontrei nos últimos tempos. Shout Out Louds é uma banda da Suécia e faz aquele pop do país que o mundo todo já conhece, divertidinho, bonitinho, gostosinho e tudo mais no diminutivo, mas sempre de uma qualidade sem igual.
O álbum é simplesmente lindo, as faixas são extremamente contagiantes e eu poderia falar de cada uma em especial, mas como eu nunca tenho o tempo, vamos generalizar: são aquelas músicas que você gostaria de ouvir quando estivesse deitado, com fones de ouvido, em algum lugar friozinho enquanto olha para o nada. "You Are Dreaming" é uma coisa tão legal, com uma letra tão legal quanto, que diversas vezes eu me pego repetindo ela sem parar."Impossible", "Tonight I Have To Leave It", "Your Parents Living Room" e "Normandie" são outras que eu destaco pelo som impecável, um indie/twee/pop tão bonito quando deve e poderia ser.
Shout Out Louds é algo que você gostaria de ouvir no domingo a tarde, quando levanta os pés para o alto, olha para qualquer lugar e fica fazendo bosta nenhuma até cansar de nada. Os demais álbuns seguem a mesma linha do Our Ill Wills, mantendo o pop animadinho e bem feito. A grande quantidade de diminutivos nesse post não deve levar ninguém que essa é uma bandinha, o caso é que o som é sentido de uma maneira tão carinhosa, que essas palavras assim encaixam-se perfeitamente.
Recomendo do começo ao fim, e não só o álbum do post. Shout Out Louds não decepciona em aspecto algum e jamais me cansou. É difícil não pensar em boa parte da vida ouvindo esses caras, e o foda é que isso é bom pra caralho, no final das contas.
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Vinícius
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
The Stringer Atx
The Stringer ATX é uma banda, acreditem, de Austin, no Texas. Formada em 1998, é de um ska e rocksteady impecável. Nunca fui dos maiores fãs de reagge, mas os demais ritmos jamaicanos me divertem pra caralho, e esses bom rapazes fazem isso genialmente. Para visualizar um pouco a qualidade, a banda já dividiu o palco com nomes de calibre, como Neville Staple, do The Specials, e com os Skatalites, banda que dispensa qualquer espécie de comentários, ela fala por si só.
O CD que ouvi para o desenvolvimento do post foi o This Time Around..., uma escolha de quinze músicas que considerei ótima, já que foi um daqueles álbuns que ouço e na primeira tentativa fico completamente impressionado, nas segundas eu continuo me divertindo e nas demais a diversão continua. Além do ska e do rocksteady, as pitadas de soul completam ainda mais o conjunto, e quem conhece sabe que essa mistura dificilmente deixa qualquer um na mão. Obviamente algumas faixas se destacaram em meus ouvidos, e delas acredito que "Falling From The Edge", "Regards To You", "This Time Around", "Too Many Charms" e "Sunday" são as que eu posso dizer que me pego cantando sozinho no chuveiro.
As músicas são bem criadas, com ótima instrumentação e os vocais não ficam para trás. De um tempo para cá, descobri que o som do trompete pode me conquistar de uma maneira absurda, digo isso por conta de duas bandas já comentadas aqui (RX Bandits e Rotterdam Ska Jazz Foundation), e agora, também, pelo The Stringer ATX. A atenção as letras também deve contar pontos, uma vez que acompanham a qualidade de toda a parte "tocada", devo dizer.
Por fim, digo que os caras merecem o respeito e a aclamação que lhes é dada. São poucas as bandas atuais que conseguem manter a tradição e acrescentar novos elementos com tamanha naturalidade, e The Stringers ATX é uma delas. Descobri a banda por acaso, e gostei muito, então é dela que vem o novo post do UBPD, marcando algo que espero ser a volta. E marcando com altíssima qualidade.
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Vinícius
A - falta de - justificativa.
Claro, em primeiro lugar eu gostaria de pedir desculpas a todos, mesmo que poucos, leitores do blog pela ausência injustificada de todos os membros durante tantos meses. É foda, todos tiveram seus motivos e não vou especificar nada do tipo, nem mesmo os meus, não nego que boa parte foi uma certa preguiça, mas faculdade, estágio, namoro e todas as outras coisas da vida gostam de consumir tempo.
Pessoalmente, pretendo voltar aos poucos com as postagens diárias, não garanto que terei condições de manter uma seqüência logo de cara e nem mesmo comentei com o André e com Oswaldo sobre a segunda tentativa no Uma Banda Por Dia, mas acredito que ao verem ao menos um dos três tentando, a vontade volte. É uma iniciativa boa, divertida tanto para vocês quanto para nós, e, francamente, nada melhor para quem gosta de música do que falar - ou tentar - de música.
Ah, pensei em continuar com esse post para uma banda, mas como ele tomou certo corpo, mais alguns minutos e teremos um post inédito, para variar.
domingo, 7 de março de 2010
The Sounds - Dying to Say This to You
The Sounds é um quinteto sueco formado em 1999 e que lançou seu debut, Living in America, em 2002 e seu segundo álbum, Dying to Say This to You, em 2006. Dizer que The Sounds tem um som meio new wave parecido com Blondie é ‘fácil’ demais - é sempre bastante óbvio, desde os instrumentais com certas influências de punk mas recheados de teclados grudentos até os vocais de Maia Ivarsson, que às vezes são assustadoramente parecidos com os de Dabbie Harry. Mas toda essa suposta ‘falta’ de originalidade não prejudica o andamento de forma alguma.
Dying to Say This to You não é tão diferente do debut, apenas elevou o som leve e divertido que abundou Living in America a um outro nível, mais ‘sólido’ e talvez até mais adulto. Com uma produção impecável, refrões incríveis e ótimas letras, é fácil colocar o álbum no repeat e o ouvir por horas. A primeira música, “Song With a Mission”, já dita o clima energético e explosivo de Dying to Say This to You que é mantido com perfeição até a última música - salvo “Night After Night”, a sexta faixa, que é uma balada bem calma feita tendo o piano como base. Vale a pena dizer que a última faixa do álbum é uma reinterpretação de “Night After Night”, feita dessa vez com a mesma energia, guitarra e teclados presentes no resto do álbum. Dying to Say This to You não poderia ser encerrarado de uma forma melhor.
Faixas: “Song With a Mission”, “Tony the Beat”, “24 Hours”, “Night After Night”, “Ego”, “Running Out of Turbo”, “Night After Night (Rock Version)”, “Painted by Numbers”.
Dying to Say This to You não é tão diferente do debut, apenas elevou o som leve e divertido que abundou Living in America a um outro nível, mais ‘sólido’ e talvez até mais adulto. Com uma produção impecável, refrões incríveis e ótimas letras, é fácil colocar o álbum no repeat e o ouvir por horas. A primeira música, “Song With a Mission”, já dita o clima energético e explosivo de Dying to Say This to You que é mantido com perfeição até a última música - salvo “Night After Night”, a sexta faixa, que é uma balada bem calma feita tendo o piano como base. Vale a pena dizer que a última faixa do álbum é uma reinterpretação de “Night After Night”, feita dessa vez com a mesma energia, guitarra e teclados presentes no resto do álbum. Dying to Say This to You não poderia ser encerrarado de uma forma melhor.
Faixas: “Song With a Mission”, “Tony the Beat”, “24 Hours”, “Night After Night”, “Ego”, “Running Out of Turbo”, “Night After Night (Rock Version)”, “Painted by Numbers”.
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André,
The Sounds
sábado, 6 de março de 2010
The Dead Weather - Horehound
The Dead Weather é uma ‘superbanda’ formada em 2009 por nomes de peso: Jack White (The White Stripes), Alison Mosshart (The Kills), Dean Fertita (Queens of the Stone Age) e Jack Lawrence (The Raconteurs). Com essa formação, o que poderia dar errado? Em teoria, nada. Mas Horehound, seu debut lançado em Julho de 2009, acabou sendo uma das maiores decepções dos últimos tempos. Há sim músicas ótimas que acabam combinando o som das quatro bandas em um, mas no geral Horehound é repetitivo e decepcionante.
Os vocais de Alison são, como sempre, bastante fortes e às vezes acabam sendo a única coisa que salva uma ou outra música. Em Dead Weather, Jack White abandonou a guitarra e é responsável pela bateria - e faz isso, como era de se esperar (Jack White!), com uma competência singular. Mas não é seu melhor instrumento - talvez se White estivesse atirando seus tradicionais riffs de guitarra incríveis o rumo de Horehound fosse outro. O som é bastante pesado com um blues intrínseco bastante forte - tem até um excelente cover de “New Pony” do Bob Dylan, que é um dos pontos altos do álbum.
Horehound é um rock‘n’roll blues bastante clássico mas que, talvez por causa de uma produção um pouco ‘exagerada’, parece estar ‘tentando’ demais e isso faz com que soe meio falso às vezes. Ainda sim, Horehound vale a pena ser ouvido - afinal, não é todo dia que músicos como esses se juntam pra fazer um álbum.
Faixas: “Treat Me Like Your Mother”, “Rocking Horse”, “New Pony”, “No Hassle Night”.
Os vocais de Alison são, como sempre, bastante fortes e às vezes acabam sendo a única coisa que salva uma ou outra música. Em Dead Weather, Jack White abandonou a guitarra e é responsável pela bateria - e faz isso, como era de se esperar (Jack White!), com uma competência singular. Mas não é seu melhor instrumento - talvez se White estivesse atirando seus tradicionais riffs de guitarra incríveis o rumo de Horehound fosse outro. O som é bastante pesado com um blues intrínseco bastante forte - tem até um excelente cover de “New Pony” do Bob Dylan, que é um dos pontos altos do álbum.
Horehound é um rock‘n’roll blues bastante clássico mas que, talvez por causa de uma produção um pouco ‘exagerada’, parece estar ‘tentando’ demais e isso faz com que soe meio falso às vezes. Ainda sim, Horehound vale a pena ser ouvido - afinal, não é todo dia que músicos como esses se juntam pra fazer um álbum.
Faixas: “Treat Me Like Your Mother”, “Rocking Horse”, “New Pony”, “No Hassle Night”.
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André,
The Dead Weather
sexta-feira, 5 de março de 2010
Yeah Yeah Yeahs - It's Blitz!
Aproveitando o arco de ‘mudanças radicais no som de uma banda’, It's Blitz! é um ótimo exemplo. Yeah Yeah Yeahs é um trio de NYC formado por Karen O, Nick Zinner e Brian Chase que faz (ou fazia) um ‘art punk’ de primeira, se é que tal termo existe. It's Blitz! é seu terceiro álbum, foi lançado no começo de 2009 e é recheado de teclados, sintetizadores e influências eletrônicas - e é tão ‘clássico instantâneo’ quanto seu debut, Fever to Tell, que é um punk rock explosivo, simples e agressivo, quase sádico, lançado seis anos antes.
It's Blitz! pode soar esquisito a primeira vez que se ouve - Yeah Yeah Yeahs sem os gritos e gemidos de Karen O? -, mas as músicas têm uma qualidade tão elevada que é fácil de se acostumar com isso e simplesmente aproveitar o álbum. Em “Zero”, a primeira faixa e uma das melhores da carreira da banda, todas as mudanças já são bastante nítidas. Há certas oscilações ao longo das dez músicas, mas em geral o padrão altíssimo estabelecido por “Zero” é mantido com maestria e chega a seu auge na quinta faixa, “Dull Life”. It's Blitz! equilibra músicas que poderiam ter saído do Fever to Tell, como “Dull Life”, com outras bem mais calmas, como “Runaway” (que é um pouquinho longa demais, mas não deixa de ser um dos pontos altos do álbum), com uma naturalidade impressionante.
Pode não ser o melhor trabalho da banda - esse título ainda fica com seu segundo trabalho, Show Your Bones -, mas It's Blitz! é com certeza o álbum mais completo, balanceado e coeso lançado por eles até hoje. Ainda assim, é meio difícil não sentir uma certa saudadezinha de “Tick”, “Phenomena”, “Honeybear”, “Déjà Vu”, ou “Y Control”.
Faixas: “Dull Life”, “Zero”, “Hysteric”, “Heads Will Roll”, “Shame and Fortune”, “Runaway”.
It's Blitz! pode soar esquisito a primeira vez que se ouve - Yeah Yeah Yeahs sem os gritos e gemidos de Karen O? -, mas as músicas têm uma qualidade tão elevada que é fácil de se acostumar com isso e simplesmente aproveitar o álbum. Em “Zero”, a primeira faixa e uma das melhores da carreira da banda, todas as mudanças já são bastante nítidas. Há certas oscilações ao longo das dez músicas, mas em geral o padrão altíssimo estabelecido por “Zero” é mantido com maestria e chega a seu auge na quinta faixa, “Dull Life”. It's Blitz! equilibra músicas que poderiam ter saído do Fever to Tell, como “Dull Life”, com outras bem mais calmas, como “Runaway” (que é um pouquinho longa demais, mas não deixa de ser um dos pontos altos do álbum), com uma naturalidade impressionante.
Pode não ser o melhor trabalho da banda - esse título ainda fica com seu segundo trabalho, Show Your Bones -, mas It's Blitz! é com certeza o álbum mais completo, balanceado e coeso lançado por eles até hoje. Ainda assim, é meio difícil não sentir uma certa saudadezinha de “Tick”, “Phenomena”, “Honeybear”, “Déjà Vu”, ou “Y Control”.
Faixas: “Dull Life”, “Zero”, “Hysteric”, “Heads Will Roll”, “Shame and Fortune”, “Runaway”.
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Yeah Yeah Yeahs
quinta-feira, 4 de março de 2010
Peter Bjorn and John - Living Thing
Peter Bjorn and John é um trio formado em Estocolmo, Suécia, por Peter Morén (guitarra/voz), Björn Yttling (baixo/teclado) e John Eriksson (bateria). Em 2006, lançaram seu terceiro álbum, o sublime Writer's Block, lar de seu maior hit, “Young Folks”. Depois disso, em 2008, teve o ‘bom-mas-não-ótimo’ Seaside Rock que é, essencialmente, um álbum instrumental. E, em 2009, lançaram o Living Thing que foi uma gigantesca decepção na primeira ouvida. O baixista Björn acabou produzindo, em 2008, o excelente debut da Lykke Li e usando aqui um pouco de todo aquele quase-experimentalismo, principalmente das percussões, que deu tão certo no Youth Novels, mas isso parece meio fora de lugar com Peter Bjorn and John e às vezes até exagerado.
Mas depois de se acostumar com essa mudança mais-que-drástica no som da banda, dá pra ver que Living Thing na verdade não é tão ruim assim. Há sim camadas e efeitos às vezes desnecessários, sobretudo nos vocais, que acabaram moldando o até então incrível som do Peter Bjorn and John, mas o básico, que é fazer músicas boas e competentes, ainda está aqui - só foi feito de uma forma completamente diferente. Living Thing pode ser visto como quase um ‘segundo debut’ - vale a pena ouví-lo com atenção, principalmente se você conhece os outros trabalhos da banda. Embora seja ‘interessante’, eu não posso deixar de querer que eles voltem para o som dos seus trabalhos anteriores em seu próximo álbum.
Faixas: “It Don't Move Me”, “Nothing to Worry About”, “I Want You!”, “Lay It Down”, “Blue Period Picasso”.
Mas depois de se acostumar com essa mudança mais-que-drástica no som da banda, dá pra ver que Living Thing na verdade não é tão ruim assim. Há sim camadas e efeitos às vezes desnecessários, sobretudo nos vocais, que acabaram moldando o até então incrível som do Peter Bjorn and John, mas o básico, que é fazer músicas boas e competentes, ainda está aqui - só foi feito de uma forma completamente diferente. Living Thing pode ser visto como quase um ‘segundo debut’ - vale a pena ouví-lo com atenção, principalmente se você conhece os outros trabalhos da banda. Embora seja ‘interessante’, eu não posso deixar de querer que eles voltem para o som dos seus trabalhos anteriores em seu próximo álbum.
Faixas: “It Don't Move Me”, “Nothing to Worry About”, “I Want You!”, “Lay It Down”, “Blue Period Picasso”.
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Peter Bjorn and John
quarta-feira, 3 de março de 2010
Superchunk - No Pocky for Kitty
Superchunk é uma banda de Chapel Hill, North Carolina, formada em 1989. Encabeçada por Mac McCaughan, é uma das melhores e mais representativas bandas de indie rock lo-fi nos anos 90. No Pocky for Kitty é seu segundo álbum de estúdio, lançado em 1991, e produzido por Steve Albini. O debut da banda, Superchunk (1990), foi um ótimo álbum com seus altos e baixos - mas No Pocky for Kitty foi o primeiro lançamento do Superchunk que simplesmente não decepciona em momento algum.
A faixa de abertura, “Skip Steps 1 & 3”, já define bem o clima do álbum todo: rápida, agressiva, energética, punk. Clima esse que não é suavizado e nem perdido em nenhum instante e, como resultado, são pouco mais de trinta minutos do indie rock em seu melhor. As músicas são bastante simples, mas o que não faltam são riffs ardentes de guitarra, baterias expressivas e linhas de baixo sutis mas que fazem seu trabalho com perfeição.
Todo o punk rock ‘do it yourself’, que é abundante em todos os trabalhos da banda, faz com que Superchunk seja atemporal - o fato de No Pocky for Kitty ter sido lançado quase vinte anos atrás não o torna nem um pouco menos revigorante.
Até hoje a banda continua ativa, apesar de seu último trabalho completo, Here's to Shutting Up, ter sido lançado há quase dez anos, em 2001. Nessa última década, lançaram esporadicamente algumas coisas, como álbuns ao vivo e compilações, mas em 2009 saiu um EP com quatro faixas chamado Leaves in the Gutter que mostra um Superchunk tão bom quanto sempre foi - o que faz do fato de que ainda não há nenhuma previsão para um novo álbum completo algo excruciante.
Faixas: “Skip Steps 1 & 3”, “Cast Iron”, “Punch Me Harder”, “Press”, “30 Xtra”, “Throwing Things”, “Seed Toss”.
A faixa de abertura, “Skip Steps 1 & 3”, já define bem o clima do álbum todo: rápida, agressiva, energética, punk. Clima esse que não é suavizado e nem perdido em nenhum instante e, como resultado, são pouco mais de trinta minutos do indie rock em seu melhor. As músicas são bastante simples, mas o que não faltam são riffs ardentes de guitarra, baterias expressivas e linhas de baixo sutis mas que fazem seu trabalho com perfeição.
Todo o punk rock ‘do it yourself’, que é abundante em todos os trabalhos da banda, faz com que Superchunk seja atemporal - o fato de No Pocky for Kitty ter sido lançado quase vinte anos atrás não o torna nem um pouco menos revigorante.
Até hoje a banda continua ativa, apesar de seu último trabalho completo, Here's to Shutting Up, ter sido lançado há quase dez anos, em 2001. Nessa última década, lançaram esporadicamente algumas coisas, como álbuns ao vivo e compilações, mas em 2009 saiu um EP com quatro faixas chamado Leaves in the Gutter que mostra um Superchunk tão bom quanto sempre foi - o que faz do fato de que ainda não há nenhuma previsão para um novo álbum completo algo excruciante.
Faixas: “Skip Steps 1 & 3”, “Cast Iron”, “Punch Me Harder”, “Press”, “30 Xtra”, “Throwing Things”, “Seed Toss”.
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